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quarta-feira, 17 de julho de 2024

O Deus de Frazão:

Pedro dos Santos Frazão, deputado do Chega, escreveu no X aquilo que podemos ler na imagem mais abaixo. Segundo Pedro, que conhece bem a divindade – ou não se atreveria a escrever o que escreveu –, foi a mão de Deus que protegeu Donald Trump do caminho das balas.

Não sei quantas mãos tem o Deus de Frazão, mas, se forem duas, ainda ficou com uma desocupada. Talvez por já ter uma provecta idade, tal como Biden, o Deus de Frazão não conseguiu evitar morte o pai que protegeu a mulher e a filha no mesmo comício em que Trump foi alvejado. Era muita coisa para fazer ao mesmo tempo e o velhinho de barbas brancas (Frazão deve ter um retrato em casa) teve de escolher. Ou então, assim como tem planos maiores para Trump, o Deus de Frazão tinha planos menores para Corey Comperatore. Também há a possibilidade de o Deus de Frazão não ter tido tempo para pensar em planos para o morto, abandonando-o à sua sorte, enquanto, no último segundo, desviou a cabeça de Trump. Fico, ainda, a saber que o Deus de Frazão não teve tempo ou planos para todas as crianças mortas em tiroteios nas escolas americanas.

Deus e eu não nos falamos há vários anos, por razões pessoais que não vêm ao caso, que as relações são assim, têm um princípio, um meio e um fim. Se o Deus com quem cortei relações há vários anos for o de Frazão, em verdade, em verdade vos digo: se existir, não acredito nele.

Ainda por cima, tendo em conta as ajudas que Trump tem tido na sua vida íntima, sabe-se lá por onde é que andou a mão do Deus de Frazão. Só de pensar nisso, sinto um nojo infernal.

17/07/2024 by 

DO BLOGUE AVENTAR


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