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domingo, 21 de julho de 2024

Leitores:

Encontrei hoje no computador uma lista das mentiras que levaram Passos Coelho a PM, lista enviada pelo jornalista, político e escritor Alfredo Barroso.
Porque a História se repete, com o líder parlamentar que o defendia na AR, agora na situação de PM, aqui fica para que os leitores apreciem a chantagem da dupla Marcelo /Montenegro sobre o PS para prosseguir a agenda neoliberal com que pensam continuar a desgraça da dupla Cavaco / Passos Coelho.
As mentiras de Passos Coelho:
«É verdadeiramente impressionante e vergonhoso o rol de mentiras que Passos Coelho (PPC) proferiu em público com o objetivo de chegar ao poder enganando deliberadamente o eleitorado. É disto que se esquecem alguns apoiantes encapotados e/ou envergonhados desse governo de direita neoliberal PPD-PP, que passaram o tempo a dizer que esse governo e o seu primeiro-ministro estavam lá porque foram democraticamente eleitos. Ora leiam este caudal de vergonhosas mentiras proferidas sem pestanejar por Passos Coelho em 2010 e 2011.
«Nós não podemos aumentar a receita aumentando mais os impostos. Porque, cada vez que tivemos um problema de finanças públicas em Portugal, nos últimos anos, a receita foi sempre a mesma: foi pôr as famílias e as empresas a pagar mais impostos»
Jornalista: «Não é a favor, portanto, e isso é bem claro nesta obra (o livro publicado por PPC), do aumento dos impostos?»
«Não (não sou a favor do aumento dos impostos). Acho que o Estado deve dar o exemplo. Portanto, nós não devemos aumentar os impostos. O orçamento (OE) que foi apresentado na Assembleia da República (pelo Governo de Sócrates) este ano (2010), de alguma maneira vai buscar a quem não pode fugir – que é aos funcionários públicos – e, portanto, precisamos de um governo não socialista em Portugal» (…).
(…) «O problema é que o Governo está a prometer alienar participações como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro». (De uma entrevista de PPC à Etv em 2010)
«A política de privatizações em Portugal será criminosa nos próximos anos se visar apenas vender activos ao desbarato para arranjar dinheiro». (Palácio da Bolsa, Porto, Junho de 2010)
«…Na prática, estão a preparar-se (os socialistas) para aumentar a carga fiscal. Como? Reduzindo as deduções que nós podemos fazer em sede de IRS». (RTP 1, reportagem de um comício)
«… O que representa sempre o mesmo esforço de tratar os portugueses à bruta e de lhes dizer: agora não há outra solução! Nós temos um défice muito grande e, portanto, os senhores vão ter de o pagar!». (RTP 1, entrevista a Judite de Sousa)
«Aqueles que hoje cumprem, esses, não têm ajuda de ninguém, esses pagam a crise, esses têm de pagar mais impostos». (Junho de 2010)
«Nós obrigamos hoje as pessoas a pagarem com aquilo que não têm». (Junho de 2010)
«Os sacrifícios não têm sido distribuídos com justiça nem equidade». (Junho de 2010)
«(Os portugueses) já estão a fazer sacrifícios. Mas eles não estão a ser distribuídos com justiça dentro da sociedade portuguesa. Relativamente a medicamentos que tinham até hoje uma comparticipação de 100 %, porque correspondem a doenças graves, e que atingem muitas vezes pessoas que não têm condições para comprar esses medicamentos, a esses, baixam-se as comparticipações, para esses não há dinheiro para o Estado apoiar». (Junho de 2010)
«Acusava-nos o PS de querermos liberalizar os despedimentos… Que lata!». (Festa do Pontal, Agosto de 2010)
«Tenciona o Governo que os portugueses paguem mais, em impostos, em 2011, 460 milhões de euros?». (idem, idem)
«O país quer mesmo saber se nós vamos ser como todos os outros até aqui, ou se vamos ser diferentes». (idem, idem)
«Do nosso lado, não contem (connosco) para mais impostos». (idem, idem)
«Aqueles que têm mais dificuldades vêem progressivamente o Estado retirar as suas contribuições. É nos medicamentos, é na presença dos serviços públicos…». (Açores, Outubro de 2010)
«É provável que o desemprego continue a aumentar. E nós vamos dizer que é por causa da crise? É que não é justo que ricos e pobres tenham o mesmo esforço quando beneficiam das políticas públicas. Não podem ser aqueles que têm uma dimensão económica mais modesta a pagar para aqueles que precisam menos». (Açores, Outubro de 2010)
«Não contarão comigo para mais ataques à classe média, em nome dos problemas externos» (…)
(…) «Nós não olhamos para as classes de rendimentos a partir dos mil euros, dos mil e poucos euros, dizendo: 'aqui estão os ricos de Portugal, que paguem a crise!'». (Alternativa PSD, 2010)
«(É preciso) que o caminho que (os portugueses) têm pela frente não seja ainda de mais impostos, de mais desemprego e de mais falências das empresas». (À saída do Palácio de Belém, Setembro de 2010)
«O Governo (de Sócrates) encurralou o país num beco que só não será sem saída se mudarmos de orientações». (RTP, declaração na sede do PSD)
«Passados cinco meses, o Governo limitou-se a aumentar os impostos. Foi o próprio Governo que confessou a sua incapacidade (quando anunciou o PEC-3), lançando de novo encargos sobre as pessoas e as famílias e antecipando medidas que só estavam previstas para o Orçamento de 2011. Sempre, pois, o caminho mais fácil». (Declaração na sede do PSD)
«Que não matemos o doente da cura!». (idem, idem)
«Querem, quando seja preciso, apertar o cinto? Que não fiquem aqueles que têm a barriga maior com o cinto mais largo, a desapertá-lo e a folgá-lo». (idem, idem)
«Se eu fosse primeiro-ministro, nós não estávamos hoje com as calças na mão, a pedir e a impor mais um plano de austeridade». («CM», entrevista a Manuela Moura Guedes)
«O GOVERNO ESTÁ A REFUGIAR-SE EM DESCULPAS PARA NÃO DIZER COMO É QUE TENCIONA CONCRETIZAR A BAIXA DA TSU COM QUE SE COMPROMETEU NO MEMORANDO (NEGOCIADO COM A TROIKA)». (Do twiter de PPC, 2011)
«O PSD CHUMBOU O PEC-4 PORQUE TEM DE SE DIZER BASTA: A AUSTERIDADE NÃO PODE INCIDIR SEMPRE NO AUMENTO DOS IMPOSTOS E NO CORTE DOS RENDIMENTOS». (idem, idem)
«SE FORMOS GOVERNO, POSSO GARANTIR QUE NÃO SERÁ NECESSÁRIO DESPEDIR PESSOAS NEM CORTAR MAIS SALÁRIOS PARA SANEAR O SISTEMA PORTUGUÊS». (idem, idem)
«NÓS NÃO PODEMOS, EM 2011, FAZER O QUE OUTROS FIZERAM NO PASSADO. NÃO DIZEMOS HOJE UMA COISA E AMANHÃ OUTRA!». (PSD solidário)
«NÓS PRECISAMOS DE VALORIZAR CADA VEZ MAIS A PALAVRA, PARA QUE, QUANDO ELA É PROFERIDA, POSSAMOS ACREDITAR NELA». (Declaração na sede do PSD)
«Não podemos pôr os reformados e pensionistas a pagar (a crise)». (PSD mais próximo dos cidadãos)
«Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, a minha garantia é que ele será canalizado para os impostos sobre o consumo e não para os impostos sobre o rendimento das pessoas». (Declaração em 24/Março/2011)
«JÁ OUVI O PRIMEIRO-MINISTRO (JOSÉ SÓCRATES) DIZER, INFELIZMENTE, QUE O PSD QUER ACABAR COM MUITAS COISAS, E TAMBÉM COM O 13º MÊS, MAS NÓS NUNCA FALÁMOS DISSO, E ISSO É UM DISPARATE, 'TÁ BEM?, ISSO É UM DISPARATE!». (Resposta a uma aluna numa escola em 1/Abril/2011)
«Do que o país precisa, para superar esta situação de dificuldade, não é de mais austeridade. Portugal já vive em austeridade». (Declaração pública, em 2011)
«O PSD ACHA QUE O AUMENTO DE IMPOSTOS QUE JÁ ESTÁ PREVISTO POR ESTE GOVERNO (DE JOSÉ SÓCRATES) JÁ É MAIS DO QUE SUFICIENTE. NÃO É PRECISO FAZER MAIS AUMENTOS DE IMPOSTOS». (Declarações em Vila Real, Maio de 2011)
«O IVA, JÁ (ONTEM) O REFERI, NÃO É PARA SUBIR». (idem, idem)
«ACHAMOS QUE A CARGA FISCAL QUE ESTÁ DEFINIDA É MAIS DO QUE A QUE É NECESSÁRIA. NÃO PRECISAMOS DE IR MAIS LONGE NESSE ASPECTO». (idem, idem)
«NÓS PRECISAMOS DE DIMINUIR A DESPESA E DE AUMENTAR MAIS A BASE FISCAL. PARA OBTER UMA RECEITA FISCAL MAIOR, NÃO É (PRECISO) AUMENTAR OS IMPOSTOS». (idem, idem)
«É IMPORTANTE, EM PRIMEIRO LUGAR, NÃO REPETIR OS MESMOS ERROS DO PASSADO QUE CONDUZIRAM A UMA RECESSÃO ECONÓMICA». (idem, idem)
«Temos pessoas que deixaram de ter subsídio de desemprego: quase 300 mil pessoas». (idem, idem)
«Estes que hoje sofrem, estes que não se sabem hoje defender, encontrarão sempre em mim, e no futuro Governo do PSD, um aliado e amigo…». (idem, idem)
«Eu não quero ser primeiro-ministro para dar empregos ao PSD. Eu não quero ser primeiro-ministro para proteger aqueles que são mais ricos em Portugal». (idem, idem)
«ESPERO, COMO FUTURO PRIMEIRO-MINISTRO, NUNCA DIZER AO PAÍS, INGENUAMENTE, QUE NÃO CONHECEMOS A SITUAÇÃO. NÓS TEMOS UMA NOÇÃO DE COMO AS COISAS ESTÃO». (idem, idem)

«COMO É POSSÍVEL MANTER UM GOVERNO EM QUE UM PRIMEIRO-MINISTRO MENTE?!». (Do twiter de PPC, 2011)»

Carlos Esperança está com Alfredo Barroso.

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