Além do combate que travam com os nossos inimigos internos, ainda nos fornecem mimos de bom tratamento com simpatia pessoal, uns refrigérios com chá, café, doces e salgados, além de jornais, revistas e livros de qualidade. Na minha sessão de ontem, além dos químicos, que são nesta fase o essencial e aos quais tenho respondido como se fosse um Pepe no centro da defesa, ainda retirei dois artigos muito instrutivos dos jornais à, um já referido, de Paulo Mendes Pinto, sobre a modernizada politica ultramontana - uma espécie de pre-salazarismo que é a IL e um outro de Teresa Pizarro Beleza, uma brilhante e livre académica na área do Direito, que nos explica, e assusta ao expor a que perigos estamos sujeitos com o populismo do sistema judicial, a partir da sua base. Desde logo dos conceitos e de entre eles um fundamental: o direito à presunção de inocência, que se destina a proteger o cidadão comum, ao contrário do que proclamam os populistas, que utilizam o argumento para promoverem o racismo e o ódio. Aqui fica com a devida vénia à autora e ao Público.
Carlos Matos Gomes
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