Não há novo anúncio do novo governo que não repesque, copie e se limite a dar novos nomes a tudo o que já foi deixado feito.
Voto em mobilidade nas Eleições Europeias.
Redução do IRS de 1,5 mil milhões.
Inauguração do Hospital da Amadora.
Medidas de acesso aos cuidados de saúde.
Todas as propostas de prevenção e combate à corrupção.
E, agora, o anúncio da continuação das medidas de modernização da administração pública que estavam em execução desde 2015 (para sermos justos, desde 2005).
Estranho é que quem passou a vida a criar a estória da carochinha de que não havia reformas não tenha, agora, nada de novo para oferecer ao país.
Já que gostam tanto de dizer que ainda não tiveram tempo para resolver os problemas que herdaram (na oposição, era tudo tão fácil e simples de solucionar...), ao menos tenham a seriedade de reconhecer que apenas estão a usufruir do excelente trabalho que foi feito por quem tanto ofenderam e atacaram.
A vida tem destas ironias: o governo que quis privatizar a Caixa Geral de Depósitos regozija-se por poder agora reunir e trabalhar no edifício-sede que foi entregue ao Estado por conta dos dividendos que aquele banco público entregou a todos nós.
Imaginem só o país que podíamos ter se GALP, EDP, PT, CTT e ANA não tivessem sido vendidos ao desbarato....
Miguel Prata Roque
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