Cerca de 10 mil pessoas, segundo a polícia, manifestaram-se hoje no centro de Berlim para pedir negociações com Moscovo, em vez da entrega armas a Kiev, um ano e um dia após a invasão russa da Ucrânia.
Sob as Portas de Brandemburgo, Wagenknecht e Schwarzer tomaram a palavra para pedir "diplomacia em vez de entrega de armas" perante manifestantes agrupados num dia de frio, chuva e neve derretida.
Desde 10 de fevereiro, Wagenknecht e Schwarzer também lançaram uma petição na Internet intitulada "manifesto pela paz", que reivindica mais de 645.000 assinaturas.
Segundo um porta-voz da polícia de Berlim, outras manifestações do mesmo movimento foram anunciadas, assim como contramanifestações. Com receio de confrontos, a polícia mobilizou cerca de 1.400 efetivos.
Na sexta-feira, um ano após o início da ofensiva russa, várias manifestações contra a guerra na Ucrânia foram realizadas na Alemanha, incluindo uma, também nas Portas de Brandemburgo, iluminadas com as cores da bandeira ucraniana.
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Miguel Szymanski
Actualização: 13 mil manifestantes esta tarde junto à Porta de Brandenburg, de acordo com a polícia, 50 mil contabilizou a organização.
Até hoje, em duas semanas, 650 mil pessoas na Alemanha assinaram o manifesto pela 'paz negociada' da autoria de duas das principais mulheres da política e sociedade alemãs (uma líder política de esquerda e uma feminista sem filiação política).
Lusa
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