Para que fosse um bom Primeiro-ministo. Uma maioria absoluta para o senhor pôr e dispôr como o fez no tempo da gerigonca. Deixei de votar no PC ou BE porque estes traíram o povo português mais humilde . Ao votar conta o Orçamento Estado. Não sou de "pagar" a traidores.
Em trinta de Janeiro de dois mil e vinte dois lá fui acompanhado com a minha esposa dar-lhe o voto.
Regra geral cumpro o meu dever cívico logo pela manhã. Não imagina a angústia até à hora de se saber o resultado eleitoral.
Chegou a hora.
Vitória do PS com maioria absoluta. Vi a reacção dos oponentes. A face deles nem cor tinha. Alegria a minha.
A partir daqui era esperar pelo Presidente da República lhe dar posse.
Aconteceu passado o tempo estipulado por lei. Comecei a ver certos nomes e fiquei com a "pulga" atrás da orelha.
A certas personagens não lhes comprava um carro em segunda mão. Fazia mais confiança comprá-lo a um cigano.
O tempo decorria e era bronca atrás de bronca. Ministros de trapalhada em trapalhada. Secretários de Estado era um vai e vem. Parecia a Gruta de Alibabá e os quarenta ladrões! Só que com o Governo não era uma gruta: era a "Galeria".
Só tenho pena que aconteça com Antonio Costa. Dos políticos mais perpiscaz. Foi pena feixar.se engonar por Marcelo Rebelo de Sousa: "o sabe tudo".
Fala várias vezes no retrovisor. Só que às vezes o retrovisor não nos dá o alcance de toda a panorâmica.
É que apareceu no panorama político português gente que formou partido que outrora andava de braço dado com União Nacional: Chega e Iniciativa Liberal. Antes andavam pelo PSD e CDS.
Quando não se põe estes partidos no "sítio" mais tarde são eles que nos vão pôr a nós. E sabe-se como é esse "sítio".
É ver o que aconteceu com os EUA quando Trump não aceitou a derrota e motivou o ataque ao Capitólio.
O mesmo no Brasil com Bolsonaro que tudo fez para fomentar uma guerra civil.
É fazer a conta dos países europeus que estão prestes a vencer eleições e formar governo de extrema direita: Itália, França, Países Baixos, Dinamarca e Suécia. Estas duas outrora rainhas da democracia.
Certamente o nome de Antônio Costa vai perdurar nos anais da história portuguesa. Por bons e maus episódios. Mais dos últimos.
Raramente me arrependo. Mas pode crer que me sinto arrependido pelo dia trinta de Janeiro de dois mil e vinte e dois.
Hoje não posso fazer nada.
Manuel Pacheco
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