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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Dieter Dellinger:














Uma das coisas mais irritantes para mim é quando políticos aparecem frente a microfones sem números.
Assim, a ex-Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues foi ouvida hoje e à saída disse apenas que as obras foram da conta da empresa pública Parque Escolar.

O raio da mulher não levou uma cábula que até está na Net.
A Parque Escolar assinou 2.283 contratos de obras de recuperação de escolas que incluíam a retirada do amianto e que não continuaram porque o Governo Passos extinguiu o programa e só deixou completar aquilo que não podia ficar a meio.

Desses 2.283 contratos, o grupo Lena/Abrantina ganhou 14 (CATORZE CONTRATOS) que representaram 3,7% das obras no dois últimos anos de governação Sócrates.

Nos dois anos anteriores de vigência do projeto Parque Escolar com Sócrates como PM, o grupo Lena fez ZERO OBRAS. Por isso, os procuradores não entram com esses dois anos zero para a percentagem global da participação do grupo Lena nas obras do Parque Escolar quando tinham a obrigação de contar o total da participação da Lena nas obras se fossem HONESTOS, mas o objetivo era destruir Sócrates e não saber se houve corrupção.

As poucas obras feitas pelo Grupo Lena foram exaustivamente analisadas e não se encontrou um saco de cimento que tenha sido comprado a mais ou mais caro e nem um prego ou uma janela. Engenheiros e arquitetos do Estado e do PSD/CDS viram tudo e não encontraram nada de anormal ou que permitisse dizer que os contribuintes foram roubados como nos casos dos submarinos, Pandur e armas chilenas adquiridas pelo Portas com 30 milhões de euros mais as comissões dos Pandur e das pistolas metralhadoras chilenas que deviam ter sido fabricadas em Portugal.

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