Uma das coisas mais irritantes para mim é quando políticos aparecem frente a microfones sem números.
Assim, a ex-Ministra da Educação
Maria de Lurdes Rodrigues foi ouvida hoje e à saída disse apenas que as obras
foram da conta da empresa pública Parque Escolar.
O raio da mulher não levou uma
cábula que até está na Net.
A Parque Escolar assinou 2.283
contratos de obras de recuperação de escolas que incluíam a retirada do amianto
e que não continuaram porque o Governo Passos extinguiu o programa e só deixou
completar aquilo que não podia ficar a meio.
Desses 2.283 contratos, o grupo
Lena/Abrantina ganhou 14 (CATORZE CONTRATOS) que representaram 3,7% das obras
no dois últimos anos de governação Sócrates.
Nos dois anos anteriores de
vigência do projeto Parque Escolar com Sócrates como PM, o grupo Lena fez ZERO
OBRAS. Por isso, os procuradores não entram com esses dois anos zero para a
percentagem global da participação do grupo Lena nas obras do Parque Escolar
quando tinham a obrigação de contar o total da participação da Lena nas obras
se fossem HONESTOS, mas o objetivo era destruir Sócrates e não saber se houve
corrupção.
As poucas obras feitas pelo Grupo
Lena foram exaustivamente analisadas e não se encontrou um saco de cimento que
tenha sido comprado a mais ou mais caro e nem um prego ou uma janela.
Engenheiros e arquitetos do Estado e do PSD/CDS viram tudo e não encontraram
nada de anormal ou que permitisse dizer que os contribuintes foram roubados
como nos casos dos submarinos, Pandur e armas chilenas adquiridas pelo Portas
com 30 milhões de euros mais as comissões dos Pandur e das pistolas metralhadoras
chilenas que deviam ter sido fabricadas em Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário