Esta semana é marcada pelo princípio do fim da saga da família Espírito
Santo na banca portuguesa, ainda que não se possa dizer que o país se tenha
livrado do buraco que cavou na economia portuguesa. Como era de esperar o PSD
assobiou para o ar, Passos Coelho sabe muito bem que foi ele que conduziu todo
o processo e que na hora de deixar o governo deixou um dos seus secretários de
Estado a vender o banco. Já Assunção Cristas aproveitou para denunciar mais uma
desgraça causada pelo diabo deste governo.
Poucos repararam na diferença de postura de Passos Coelho quando
extinguiu o BES e de Costa no momento do anúncio da venda, um não deu a cara e
deixou essa tarefa ao pobre do Carlos Costa, o outro assumiu a
responsabilidade, poupando o governador e o ministro das finanças. Mas a SIC
depressa viu nesta atitude de Costa um gesto oportunista, o primeiro-ministro
chegou-se á frente para dar boas notícias. Enfim, não se percebe muito bem se
esta agressividade da SIC com costa é do foro da política, da economia ou da
psicologia.
O país perdeu a noção do ridículo e não serão poucos os turistas que ao
chegarem à Madeira darão uma gargalhada quando ouvirem o comandante dizer o
nome do Aeroporto. As gargalhadas serão ainda mais ruidosas quando virem o
busto do Cristiano à saída do Aeroporto. Quando chegarem ao centro do Funchal e
virem a estátua de um Ronaldo sobre-dotado nas partes irão concluir que este
país está doido. Imaginem o que diria o tal turista finlandês de que Passos
Coelho tanto falou, ainda nos vai dizer que será ele a pagar tanto bronze
dedicado ao mais ilustre filho deste pobre país.
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