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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

E… tinha que se nascer duas vezes:

O autor desta frase auto-intitula-se como um ser supremo. Uma coisa é verdade. Foi posto ali mas faz de conta que não existe. Pelo menos é o meu julgamento. Na época dos cereais que cresciam e floriam nas searas portuguesas havia lavradores que punham uns espantalhos para espantar os pássaros. É o que me faz lembrar Cavaco Silva. Um espantalho. Houve quem lhe chamasse palhaço mas julgo que este título é benéfico para a personagem.
Espantalho julgo mais apropriado. Senão vejamos. Parou o País para uma comunicação em que nada disse. Aliás há um vídeo que até dá pena ver a sua figura. Também se lamentou que andava a ser escutado pelo governo do PS. Foi o caso das escutas em Belém. Lembram-se! Nada resultou. Foi um tiro no próprio pé. Mas tiro nos pés é o que mais tem dado.
Há dias por causa do caso da PT distribuiu culpas a uma série de individualidades. Não é que não tenha razão. Mas devia fazer um exame de consciência porque faz parte das culpas. Quando se galardoa alguém no dia dez de Junho tem de ser por altos serviços à Nação. Se assim não for porque se anda a distinguir individualidades para mais tarde criticar. Foi o que aconteceu com Zeinal Bava. Ninguém obrigou Cavaco Silva a galardoá-lo. A outros com merecimentos nega-se a fazê-lo. Caso de José Saramago, José Sócrates e outros mais.
Mas de uma coisa estou certo. Se fosse a mim que o fizesse negava-me. O meu nome é importante para tal personagem usá-lo para benefício próprio. É que para me galardoar basta nascer uma vez.         

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