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domingo, 19 de outubro de 2014

Estória do burro espanhol:

Na Antena 1 do dia 16/10/2014 o entrevistado pela locutora/jornalista Maria Flor Pedroso foi Silva Peneda. Às várias perguntas feitas pela locutora/jornalista Silva Peneda respondeu sempre com assertividade e frontalidade como é seu apanágio. E… que diferença entre ele e outras personalidades que fizeram parte do governo de Cavaco Silva. Até disse em bom tom e som que o Governo Português devia de intervir junto de Bruxelas à bruta. Não estar sempre a pôr-se de joelhos perante aqueles que dão palpites, como no caso do aumento do salário mínimo e outros, pessoas que não foram eleitos mas sim nomeados.
É o que esses senhores querem. Empobrecer os portugueses com a baixa de salários e regalias sociais, tais como o aumento do horário de trabalho. Se é isto que preferem Passos Coelho devia de lhes responder com a estória que passo a descrever embora já me tivesse servido dela para outras comparações.  
“Contam os nossos avós que um certo agricultor, passando a fronteira de Espanha, se terá queixado ao seu amigo espanhol de que as colheitas iam de mal a pior e que já nem davam para alimentar os animais de carga. Este de imediato propôs-lhe um negócio: Vender-lhe uma raça de burro que, com o tempo, habituar-se-ia a não comer, contribuindo para a diminuição das despesas. Tal dito. Tal compra.
Regressado a Portugal, depressa começou com o plano de emagrecimento, que começava por alimentar o animal, dia sim, dia não, até que chegasse ao ponto de o animal não comer.
 Algumas semanas depois, mostrava todo orgulhoso o burro aos seus vizinhos dizendo: vejam só, a última vez que comeu foi há quatro dias. Mais umas semanas e posso garantir-vos que se habitua e deixa de precisar de comer. Os dias passaram e a dieta intensificava-se e o agricultor passeava. De repente, a aldeia deixou de ver o agricultor e o burro.
Estranhando a ausência prolongada, um vizinho bateu à porta do agricultor e perguntou "Está tudo bem consigo, vizinho? E o burro, está tudo bem com ele?". O agricultor, em lágrimas, responde-lhe "Ai vizinho, que desgraça, não quer você acreditar que o raio do burro morreu? Logo agora que já se tinha habituado a não comer".
Moral da história;
é isto que Bruxelas nos quer fazer. E o Governo Português quer ser o dono do burro. Não se lembra que quanto mais mal vivem os portugueses menos podem render com o seu trabalho além de não ter poder económico para fazer crescer a economia.
Depois Passos Coelho a perguntas da oposição sobre o estado dos portugueses diz: morreram! E logo agora que tinham deixado de viver acima das suas possibilidades.

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