Na Antena 1 do dia 16/10/2014 o entrevistado pela locutora/jornalista
Maria Flor Pedroso foi Silva Peneda. Às várias perguntas feitas pela
locutora/jornalista Silva Peneda respondeu sempre com assertividade e frontalidade
como é seu apanágio. E… que diferença entre ele e outras personalidades que
fizeram parte do governo de Cavaco Silva. Até disse em bom tom e som que o
Governo Português devia de intervir junto de Bruxelas à bruta. Não estar sempre
a pôr-se de joelhos perante aqueles que dão palpites, como no caso do aumento
do salário mínimo e outros, pessoas que não foram eleitos mas sim nomeados.
É o que esses senhores querem. Empobrecer os portugueses com a baixa de
salários e regalias sociais, tais como o aumento do horário de trabalho. Se é
isto que preferem Passos Coelho devia de lhes responder com a estória que passo
a descrever embora já me tivesse servido dela para outras comparações.
“Contam os nossos avós que um certo agricultor, passando a fronteira de Espanha, se terá queixado ao seu amigo espanhol de que as colheitas iam de mal a pior e que já nem davam para alimentar os animais de carga. Este de imediato propôs-lhe um negócio: Vender-lhe uma raça de burro que, com o tempo, habituar-se-ia a não comer, contribuindo para a diminuição das despesas. Tal dito. Tal compra.
“Contam os nossos avós que um certo agricultor, passando a fronteira de Espanha, se terá queixado ao seu amigo espanhol de que as colheitas iam de mal a pior e que já nem davam para alimentar os animais de carga. Este de imediato propôs-lhe um negócio: Vender-lhe uma raça de burro que, com o tempo, habituar-se-ia a não comer, contribuindo para a diminuição das despesas. Tal dito. Tal compra.
Regressado a Portugal, depressa começou com o plano de emagrecimento,
que começava por alimentar o animal, dia sim, dia não, até que chegasse ao
ponto de o animal não comer.
Algumas semanas depois, mostrava
todo orgulhoso o burro aos seus vizinhos dizendo: vejam só, a última vez que
comeu foi há quatro dias. Mais umas semanas e posso garantir-vos que se habitua
e deixa de precisar de comer. Os dias passaram e a dieta intensificava-se e o
agricultor passeava. De repente, a aldeia deixou de ver o agricultor e o burro.
Estranhando a ausência prolongada, um vizinho bateu à porta do
agricultor e perguntou "Está tudo bem consigo, vizinho? E o burro, está
tudo bem com ele?". O agricultor, em lágrimas, responde-lhe "Ai
vizinho, que desgraça, não quer você acreditar que o raio do burro morreu? Logo
agora que já se tinha habituado a não comer".
Moral da história;
é isto que Bruxelas nos quer fazer. E o Governo Português quer ser o
dono do burro. Não se lembra que quanto mais mal vivem os portugueses menos
podem render com o seu trabalho além de não ter poder económico para fazer
crescer a economia.
Depois Passos Coelho a perguntas da oposição sobre o estado dos portugueses diz: morreram! E logo agora que tinham deixado de viver acima das suas possibilidades.
Depois Passos Coelho a perguntas da oposição sobre o estado dos portugueses diz: morreram! E logo agora que tinham deixado de viver acima das suas possibilidades.
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