Foi uma alegria, por parte dos avós paternos do Diogo, quando no dia vinte
e sete de Junho nos deslocamos a La Ricamarie, cidade Francesa, próximo de S.
Étienne, com a finalidade de trazer o Diogo para passar as férias escolares
junto de nós. A alegria foi dupla pois o Diogo há um ano que não vinha a
Portugal. Mais a mais vinha passar as festas Sebastianas, coisa que ele adora e
não lhe sai do pensamento, por isso a alegria que sentiu quando o avião iniciou
a viagem.
Chegado cá, habitou-se logo às brincadeiras que as crianças portuguesas praticam e, juntamente com o meu outro neto Duarte, seu primo, era unha com carne. Dava gosto vê-los brincar. As coisas decorriam normalmente, mas sabíamos que o findar das férias, de dia para dia ia minguando. É como se diz: depois da bonança vem a tempestade e vice-versa.
Chegado cá, habitou-se logo às brincadeiras que as crianças portuguesas praticam e, juntamente com o meu outro neto Duarte, seu primo, era unha com carne. Dava gosto vê-los brincar. As coisas decorriam normalmente, mas sabíamos que o findar das férias, de dia para dia ia minguando. É como se diz: depois da bonança vem a tempestade e vice-versa.
Os pais do Diogo não vieram a Portugal passar as férias mas todos os
dias através do telefone ou do Facebook entravam em contacto com ele ou o
Diogo com eles. Sentia-se as saudades de parte a parte.
Os dias decorriam normalmente. Os avós maternos vieram passar as férias
a Portugal com o intuito de o levar de carro de volta a S. Étienne porque os
seus pais tinham mudado a residência para aquela cidade que foi um dos motivos
porque não vieram passar as férias a Portugal.
O Diogo na vinda de férias veio de uma casa e agora no regresso vai
para outra. Assim como a mudança de escola primária. É o transtorno que os
emigrantes sofrem. O Diogo é uma criança que faz a trinta de Dezembro nove anos.
Com esta idade já sabe o transtorno que a vida nos reserva.
Mas é uma criança que se adapta facilmente a certas situações. E tem de
ser assim para mais tarde se tornar num homem. A despedia, hoje, tornou-se
difícil. E… não era para menos. Por isso aquela lágrima teimosa que rolou pela
minha face e da minha esposa quando vimos o Diogo e o Duarte abraçados e a
chorar. É como disse no parágrafo acima que as despedidas são difíceis. Mais a
mais quando a separação é longa.
Ainda há poucas horas que partiu, neste momento ainda vai em viagem, já
se sente a casa vazia e triste. O Diogo e o Duarte com as suas traquinices enchiam-na
de alegria e de que maneira.
Estamos eu, a minha esposa, a Sónia, sua tia e o Duarte, desde já a contar os meses, dias e as horas que faltam para mais uma vinda para passar as férias escolares de dois mil e quinze. Oxalá que esse dia chegue depressa porque a poucas horas da sua partida as saudades são imensas.
Estamos eu, a minha esposa, a Sónia, sua tia e o Duarte, desde já a contar os meses, dias e as horas que faltam para mais uma vinda para passar as férias escolares de dois mil e quinze. Oxalá que esse dia chegue depressa porque a poucas horas da sua partida as saudades são imensas.
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