Francamente! Já é de mais. Não são só os Távora. Não! É uma catrefada
deles. Ridicularizam-nos e poucos são os que vêm em nossa defesa. Sim em nossa
defesa! Porque somos uma classe grisalha e cansada. Grisalha pelo peso dos anos
de vida. Cansada pelo muito trabalho despendido a este País. Quantos hoje se
sentam em lugares de destaque e não compreendem que foram estes grisalhos e
cansados que contribuíram para o que são hoje: Médicos, Engenheiros,
Professores, Deputados, Primeiro-ministro, Ministros, Presidente da República,
etc, etc.
Que de sol a sol, quer fizesse sol, chuva ou nevasse, lá iam para o
campo, para as fábricas e outros misteres da altura laborar para que nada
faltasse à sua mesa e à economia portuguesa. Nunca exigiram mais de que o País
lhes pudesse dar. Sabem que não eram tratados de igual modo. Mas… mesmo assim
nunca viraram a cara ao trabalho. Este estava primeiro porque a subsistência
era difícil. Só assim é que muitos chegaram a adultos. E de adultos a mulheres
e homens. Mais tarde na tal classe grisalha. Mas para quê? Para que hoje
qualquer gato-pingado ironize com ele.
E quem os defende a não ser as instituições criadas para o efeito. Quem
é o garante da Constituição da República Portuguesa alia-se dessa mesma
Constituição. Pessoa sem estaleca e coluna vertebral. Que só pensa em si e nos
seus. Sejam seus familiares ou da mesma família política.
Nunca tivemos pessoa tão rasca à frente dos nossos desígnios. E como
uma desgraça nunca vem só também tivemos a infelicidade de ter como Primeiro-ministro
um impreparado, feito nas jotas e que nunca soube o que era trabalho. É o que
os portugueses costumam chamar: parasitas. Uso este adjectivo, para não usar
outro mais ofensivo, daqueles, que os portugueses usam para chamar a quem vive
à custa das mulheres. Como digo ninguém defende os valores que este País cria.
Estão ali a ver passar andorinhas.
Ainda ontem um energúmeno que tem o dever de promover e defender o
futebol mundial, ao invés disso, vem ridicularizar um dos maiores símbolos
português e talvez mundial de nome Cristiano Ronaldo. Tivesse ele as qualidades
que têm demonstrado Cristiano Ronaldo. Ao contrário disso ia dizer que parecia
um palhaço. Mas os palhaços que vi nos circos eram superiores.
Mas o que mais me entristece e enraivece é não ver nenhum órgão
português quer seja do mundo de futebol - a não ser Fernando Gomes, Presidente
da Federação Portuguesa de Futebol - ou da politica, quer seja Presidente da
República, Primeiro-ministro, Presidente da Assembleia da República, Ministro dos
Negócios Estrangeiros - se fosse a dizer mal de Angola já se tinha pronunciado
- Grupos Parlamentares e Secretário de Estado dos Desportos. Ferem-nos no que
mais estimamos - orgulho - e nada dizem. Parecem que ficam satisfeitos. Assim
não são só eles que descartam em nós. E depois muitos de nós relembramos
adágios populares: filho és pai serás assim como fizeres o receberás.
E mais não digo para não vomitar.
E mais não digo para não vomitar.

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