Depois de ver a imagem que publico neste
texto e o que lá está escrito só me resta concluir o seguinte: não há almoços
grátis. Há dias Mário Soares num artigo de opinião disse que Paulo Portas
estava refém de Passos Coelho e de Victor Gaspar por causa do negócio dos
submarinos. Paulo Portas na maioria das coisas que dizem a seu respeito não se cala e sobre esse artigo não tossiu nem mugiu. Comeu e calou. O mesmo
acontece com Cavaco Silva.
Depois de receber Passos Coelho e Victor
após o chumbo do Tribunal Constitucional aos artigos considerados
anticonstitucionais, em que fez o governo repor o subsídio de férias aos
trabalhadores portugueses, chumbo esse que também teve a sua colaboração uma
vez que pediu a fiscalização do Orçamento de Estado e, daí não pode lavar as
mãos como pilatos, pois como se costuma dizer tanto é ladrão o que rouba como o
que fica à porta.
Nessa visita algo se devia ter passado. Ou o
Pavilhão Atlântico ainda não está vendido ao genro de Cavaco Silva ou por ali
anda grande trapalhada. Deve ter sido por isso que Cavaco Silva promulgou a
toda a pressa o diploma do Governo que repõe o subsídio de férias aos funcionários
públicos e pensionistas e transfere para Novembro o seu pagamento. Se Cavaco
Silva já não era de confiar a partir desse momento muito menos.
Cavaco Silva que não se fie que os
portugueses comem e calam sempre. Está a pôr uma nação contra ele. Nunca um
Presidente da República na era da democracia desceu tão baixo. Não é por acaso
que lhe chamam palhaço e o mandam trabalhar.
Está a fazer despertar o monstro que existe
em cada um de nós. Não aprende com o que se passa na Turquia e Brasil. Por
muito menos criaram os tumultos que as televisões nos tem mostrado. Que se
lembre que foi no governo dele que se deu a rebelião na Ponte Vinte e cinco de
Abril e os confrontos entre polícias que ficou conhecido como “secos e molhados".
Os portugueses dizem que não há duas sem três. O que me faz supor que o Verão não passa sem que haja grandes tumultos nas cidades de Lisboa e Porto. Nessa altura Cavaco Silva vai-se borrar todo e não vai saber onde se vai meter.
Os portugueses dizem que não há duas sem três. O que me faz supor que o Verão não passa sem que haja grandes tumultos nas cidades de Lisboa e Porto. Nessa altura Cavaco Silva vai-se borrar todo e não vai saber onde se vai meter.
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