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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Não tem vergonha:

Depois de ver a imagem que publico neste texto e o que lá está escrito só me resta concluir o seguinte: não há almoços grátis. Há dias Mário Soares num artigo de opinião disse que Paulo Portas estava refém de Passos Coelho e de Victor Gaspar por causa do negócio dos submarinos. Paulo Portas na maioria das coisas que dizem a seu respeito não se cala e sobre esse artigo não tossiu nem mugiu. Comeu e calou. O mesmo acontece com Cavaco Silva.
Depois de receber Passos Coelho e Victor após o chumbo do Tribunal Constitucional aos artigos considerados anticonstitucionais, em que fez o governo repor o subsídio de férias aos trabalhadores portugueses, chumbo esse que também teve a sua colaboração uma vez que pediu a fiscalização do Orçamento de Estado e, daí não pode lavar as mãos como pilatos, pois como se costuma dizer tanto é ladrão o que rouba como o que fica à porta.
Nessa visita algo se devia ter passado. Ou o Pavilhão Atlântico ainda não está vendido ao genro de Cavaco Silva ou por ali anda grande trapalhada. Deve ter sido por isso que Cavaco Silva promulgou a toda a pressa o diploma do Governo que repõe o subsídio de férias aos funcionários públicos e pensionistas e transfere para Novembro o seu pagamento. Se Cavaco Silva já não era de confiar a partir desse momento muito menos.
Cavaco Silva que não se fie que os portugueses comem e calam sempre. Está a pôr uma nação contra ele. Nunca um Presidente da República na era da democracia desceu tão baixo. Não é por acaso que lhe chamam palhaço e o mandam trabalhar.
Está a fazer despertar o monstro que existe em cada um de nós. Não aprende com o que se passa na Turquia e Brasil. Por muito menos criaram os tumultos que as televisões nos tem mostrado. Que se lembre que foi no governo dele que se deu a rebelião na Ponte Vinte e cinco de Abril e os confrontos entre polícias que ficou conhecido como “secos e molhados".
Os portugueses dizem que não há duas sem três. O que me faz supor que o Verão não passa sem que haja grandes tumultos nas cidades de Lisboa e Porto. Nessa altura Cavaco Silva vai-se borrar todo e não vai saber onde se vai meter.   

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