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sábado, 22 de junho de 2013

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

A Vida

Sou vendedor de ilusões,
levo esta vida a brincar,
às vezes sem dois tostões
p´ra pôr um cego a cantar.

Bate-me à porta a tristeza
nem lhe dou tempo de entrar,
ponho o bagaço na mesa
e bebo p´rá escorraçar.

Prefiro rir e cantar
que ter que me chatear
com o tempo que perdi...

A vida pode ser bela,
mas porquê morrer por ela
se eu nem sequer sou daqui?

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