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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

Bairristas de Freamunde

Sou filho da semente das noitadas
e cheiro ao galinhaço dos capões
atiro mel às novas gerações
para que elas me sigam as peugadas!

Dizem que ser bairrista é doentio
sendo assim considerem-me um doente,
porque eu amo esta terra e esta gente
e tenho frio se ela tiver frio!

Minha mãe onde estiver se me ouvir,
obrigado por cá me vir parir!
Que este poema vá ser o mensageiro

desta minha alegria, grande amor,
e a transformar-se venha numa flor
do tamanho de Freamunde inteiro.

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