Foi na sexta-feira dia quinze de Junho da parte da manhã que aos alunos foram entregues. Esta cerimónia decorreu no Centro Escolar de Freamunde. Há dois anos isso não acontecia, eram uns nas Escolas Amarelas, na rua do Comércio, de Outeiro, no lugar com o mesmo nome e Santa Cruz. Compareceram pais, avós e alguns familiares, que nestes momentos gostam de estar juntos deles.
Os tempos mudaram! Quando vejo estes eventos vem-me à memória tempos idos. Tempos mais difíceis. Não havia a tecnologia de hoje. Para se tirar um retrato, era a palavra em voga, era um dia de juízo, como se usa dizer. Em Freamunde havia um fotógrafo (Hernâni Cabral), mais tarde - Luís Carlos (Foto Cherina) - que disponibilizava uma máquina fotográfica para qualquer amador se aventurar na arte da fotografia, com o intuito de comprar o rolo de fotografias e ali ser revelado. Depois era ter de estar à espera uns dias para ser revelado. Hoje é na hora. Não faltam máquinas fotográficas e qualquer leigo produz fotografias de qualidade, seja através da máquina fotográfica, telemóvel, ou câmara de vídeo.
Na década de cinquenta e sessenta nada disto acontecia. Os exames eram em Julho e não havia a entrega das pastas porque não havia dinheiro quer da parte da escola quer da maioria dos pais dos alunos. A maioria de nós pensava na profissão que lhe ia calhar em sorte e os professores nas férias. Não havia telescola muito menos ciclo.
Havia eventos no dia da Raça como nesse tempo era alcunhado o dia dez de Junho. Era sim um convívio entre todas as turmas com oferendas em géneros alimentícios a favor da Cantina Escolar depois era rumar à Associação de Socorros Mútuos para uma peça infantil: variedades e teatro tudo desempenhado por alunos e ensaiado por professores. Todos pareciam profissionais. Havia rigor por parte dos professores: D. Cesaltina, D. Cremilde, D. Rita, D. Adelina e Sr. Valente. Eram poucos mas com muita qualidade. Tudo era pensado ao pormenor: Local e espaço.
Havia eventos no dia da Raça como nesse tempo era alcunhado o dia dez de Junho. Era sim um convívio entre todas as turmas com oferendas em géneros alimentícios a favor da Cantina Escolar depois era rumar à Associação de Socorros Mútuos para uma peça infantil: variedades e teatro tudo desempenhado por alunos e ensaiado por professores. Todos pareciam profissionais. Havia rigor por parte dos professores: D. Cesaltina, D. Cremilde, D. Rita, D. Adelina e Sr. Valente. Eram poucos mas com muita qualidade. Tudo era pensado ao pormenor: Local e espaço.
Também hoje em Freamunde existe dedicação e eventos. São vários os que ao longo do ano lectivo são exibidos. São um regalo. Vê-se trabalho profícuo. Mas este ano houve um senão. Com todo o espaço que tem o Centro Escolar não foi devidamente acautelado um lugar para o público. No ano passado correu lindamente. Foi efectuado após o horário laboral e ao ar livre onde não faltava espaço. Os actores estavam virados para o público e assim podia-se filmar, tirar fotografias, quem as quisesse tirar podia-se movimentar quer para um lado quer para outro ao contrário deste ano em que o espaço era exíguo quer para alunos quer para seus familiares.
Esta crítica (construtiva) não vai só para o Centro Escolar, também é dirigida à comissão de pais. Durante e depois da entrega das pastas não faltavam críticas, é por este motivo que a faço frontalmente para que noutros anos não venha a suceder o mesmo. Não somos perfeitos. Mas, é nos erros que ganhamos experiência.
Como prova de carinho para com todos os que contribuíram neste evento, elaborei um vídeo com as fotografias que foram possíveis tirar. O vídeo está exposto no Youtube e espero que seja do agrado de todos.
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