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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Perguntas de um operário letrado (III) - Pacotes que são uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma:


1. Até quando vai este desgoverno querer iludir palecos com anúncios de pacotes em power point com medidas apresentadas, que repisam as lançadas pelo executivo de António Costa, ou com coisas tão vagas e/ou inverosímeis que em nada resultarão?

Por muito esforço que faça a comunicação social, enfeudada à falaciosa necessidade de uma estabilidade feita de rendição da oposição das esquerdas, por quanto tempo levarão os hospitais fechados, os alunos sem professores, ou as rendas indecorosamente caras, a suscitarem a onda social, que derrubará tão frágil castelo de cartas, sem sequer precisar de ser um tsunami?

2. Não foi para isso que extinguimos a Pide?

Transforme-se em pergunta o que para Daniel Oliveira foi uma afirmação, e questionemo-nos acessoriamente como foi possível deixar que o aparelho de Estado e a comunicação social tenham sido infiltrados por aqueles que quiséramos crer nunca mais regressarem, quando foram derrotados há cinquenta anos. A questão pertinente é saber como conseguiremos livrar-nos de serpentes saídas dos ovos e, à nossa volta, tão disseminadas?

3. Sendo absurdo o custo de uma operação envolvendo cinquenta inspetores da Judiciária para averiguarem os lautos almoços de Isaltino Morais cabe questionar até que ponto algum ministério público toma o edil de Oeiras como oportuno bombo de compensação para parecer imparcial na conduta de ser vesgo, porque só sobre a esquerda verdadeiramente incide?

4. Mário Nogueira queixa-se do pacote para as escolas públicas, mas sendo burro velho não consta que aprenda as lições do passado: quando concluirá que para os seus representados um governo das direitas será sempre pior do que o liderado por socialistas? 

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Do blogue Ventos Semeados  

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