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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Como foi e quem foi!?

 (João Mc-Gomes, in VK, 23/04/2024)


Gosta da Estátua de Sal? Click aquiNo amanhecer da história, quando os grilhões oprimiam e a liberdade era apenas uma sombra distante, ergueram-se heróis, guerreiros de uma causa nobre, para trazer o alvorecer da esperança. Em terras lusitanas, onde o fado tecia os seus destinos, uma geração de bravos se ergueu, desafiando o jugo do opressor, desafiando o destino traçado pelas mãos do poder.

Entre os corações audazes que pulsavam por mudança, destacaram-se homens de fibra, cujos nomes ecoariam pelos anos, como estrelas guias na noite escura da tirania. O capitão Vasco Lourenço, na bravura de seus 31 anos, liderou os destinos em S. Miguel, erguendo-se contra a correnteza da opressão, firmando-se como um bastião da resistência.

Ao seu lado, o major Otelo Saraiva de Carvalho, com a sagacidade de seus 34 anos, traçou os planos que seriam a chave da libertação. Do quartel da Pontinha, ergueu-se como um estrategista destemido, guiando os destinos da revolução com mão firme e coração valente.

E assim, um após o outro, os heróis destacaram-se: Salgueiro Maia, Marques Júnior, David Martelo, Álvaro Fernandes, Carlos Azeredo, Boaventura Ferreira, Delgado da Fonseca, Duran Clemente, Faria Paulino, e tantos outros – nomes que se entrelaçam na teia da história, cada um desempenhando seu papel na epopeia da liberdade.

Hoje, quando as memórias ameaçam desvanecer-se e os ecos do passado se tornam meros sussurros, é imperativo que os jovens conheçam aqueles que lhes legaram o dom da liberdade. Que os mais velhos recordem, com reverência, os feitos dos heróis que ousaram desafiar a tirania e abriram as portas para um novo amanhecer.

Que o povo não esqueça o sacrifício daqueles que lutaram por um ideal maior, e que não desanime diante dos obstáculos que ainda se erguem. Pois falta cumprir Abril, mas enquanto houver um fio de esperança, enquanto pulsar um coração que anseie por justiça e liberdade, a chama da revolução continuará a arder, imortal e inextinguível.

Do blogue Estátua de Sal 

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