A comissão não regateou esforços
e levou a todos os Freamundenses quer na via pública, bombos, fogo de
artifício, passagem de um camião com os festeiros a tocar bombo, quer em casa como
hoje através da reportagem da Rádio Freamunde na Missa em honra ao Mártir S.
Sebastião.
Assim, tive oportunidade em minha
casa de assistir à Santa Missa. Teve-se de socorrer de um Pároco de Vila do
Conde – uma vez que o Padre Brito está confinado por catorze dias – julgo que
foi a Diocese do Porto que o incumbiu.
E foi bem incumbido. Porque além
de ser bom orador estava ao corrente das tradições que Freamunde mantém com S.
Sebastião e as Sebastianas, ao ponto de referir que as Sebastianas são bem-afamadas
em Vila do Conde.
Fez a homilia sobre o semeador deitar a
semente à terra. Disse que o semeador ao deitá-la alguma caiu na estrada, outra
entre pedregulhos e ainda outra em terreno fértil. As duas primeiras não
medraram. A última sim. Deu bom fruto.
O que ouvi da homilia
transportei-a para Freamunde e levei a minha memória a rever o que realmente os
nossos antepassados fizeram de Freamunde e da Festa do Mártir S. Sebastião. E
revi e pensei comigo. Também deitaram a semente à terra alguma não medrou, mas
a maior parte deu boa semente.
Por isso o carinho que a maioria
dos Freamundenses nutrem por este pedaço de terra. Não é de estranhar que
depois de tanto trabalho, chatices e ao faltar meio ano para a celebração venha
uma pandemia e dê cabo do trabalho conseguido até aí. Qualquer ser humano fica decepcionado
e manda às malvas tudo. Mas Freamunde é diferente. Não se abate com qualquer
desaire. Pelo contrário. Segue em frente.
Assim a Comissão 2020 dentro dos possíveis
festejou até hoje – a partir de amanhã a música é outra – já pensam e são a “nova”
Comissão de 2021. Aliás, há quem lhe chame a Comissão 20+1.
Tenho a certeza que para o ano as
Sebastianas vão arrombar com tudo
Assim espero.
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