Militar, historiador, escritor e pensador deixa uma obra notável onde avultam romances de grande qualidade, certamente o maior sobre a guerra colonial, Nó Górdio, e um livro que retrata bem o que foi essa guerra tenebrosa em que a ditadura precipitou a geração que foi a dele e de muitos de nós, Geração D.
Não era o catequista que queria persuadir os outros do seu ideário, era um militante da liberdade coerente com o pensamento.
Vai fazer-nos muita falta, mas ficam dezenas de livros e milhares de artigos seus em que exerceu a pedagogia cívica e ajudou a refletir os que dele divergiam, e era a maioria.
Obrigado, Matos Gomes.
Carlos Esperança
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