Enviaram-me um destes textos que a imprensa subsidiada verte diariamente sobre o conflito no Leste. O autor, inebriado por dar a conhecer o arsenal de palavras na moda, refere-se a Putin como autocrata. Ignorante e atrevido, não sabe o escrevente a verdadeira acepção do termo cunhado expressamente para o Grão-Príncipe Ivan III da Moscóvia após ter sacudido o jugo tártaro, em 1480. Autocrata (em russo Samoderzhets) queria tão só significar que não pagava tributos a governante estrangeiro algum, ou seja, que era livre, autodeterminado, soberano e independente. Assim é Putin, chefe de Estado absolutamente soberano que não genuflectiu perante a finança internacional, não se submeteu à comunidade internacional regida por regras e venceu militarmente a ameaça que impendia sobre a sua pátria. Habituados a governadores-gerais, dirigentes por procuração e beneplácito do império e a Estados-vassalos, não é, pois, de estranhar que aos servos lhes tenha fugido a boca para a verdade.
Umas de maior importância que outras. Outrora assim acontecia. É por isso que gosto de as relatar para os mais novos saberem o que fizeram os seus antepassados. Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdios se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Rádio Freamunde
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