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sábado, 23 de novembro de 2024

XXIV Governo – Anda tudo bêbado:

Parece que andam todos bêbados no País que mais vinho consome per capita, com um ministro a defender o consumo e colegas seus a seguirem o conselho.
O irascível ministro de Estado, em mau estado, com larga experiência a difamar o País, a combater o PS em Bruxelas e a afrontar em Madrid o partido que viria a ser Governo de Espanha, insulta agora em Portugal o chefe da aeronáutica. E não pede desculpa!
A ministra nomeada para privatizar o SNS, talvez receosa do balão, começou a enganar o INEM quanto ao local do seu acidente rodoviário. Assumiu a tutela na sequência de sete mortos, e acabou a chamar a si a entidade que investiga as causas cujas conclusões não evitariam o que já devia ter feito – demitir-se.
A ministra da Administração Interna, que foi à Madeira ver as labaredas na orografia e a concluir que os madeirenses são boas pessoas, entusiasmou-se com a ideia de recrutar delinquentes para as Forças Armadas e a de criar sindicatos para as polícias, mas, pela forma como tartamudeia o que diz, dificilmente andará sóbria. É mais um ativo tóxico.
O ministro que declarou a soberania de Olivença à frente dos chefes militares foi a um bar com o da Armada para planear espiar a marinha russa ou para manter o CDS a boiar.
E o ministro da Presidência acabou a acusar os maquinistas da CP de consumo de álcool para justificar os acidentes nas passagens de nível!
Depois de transtornos provocados pelo moscatel ao PR é preciso restringir o álcool aos ministros que ele tornou possíveis.
Após tantas bebedeiras no Governo ainda faltava o Conselho Superior da Magistratura a avançar com um programa de saúde para os juízes terem direito a ioga e a massagens.
Finalmente, um PGR oriundo do Ministério Público, por vontade do PR e do PM contra quem pretendia libertar o cargo da influência do Sindicato, nomeou diretor do DCIAP o Procurador-Geral-Adjunto Rui Miguel Pereira Cardoso, ex-presidente do SMMP.
Não admira que o discurso de posse do ex-sindicalista ameaçasse eventuais governantes que pretendessem subtrair a hierarquia do MP à influência sindical e corporativa.

É urgente limitar o consumo de álcool!

Carlos Esperança 

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