Em Rio Maior, uns dias após 25 de novembro de 1975, estando presente o líder do partido, Freitas do Amaral, o orador principal, Galvão de Melo, discursou: “fazei com que os comunistas só parem no mar”.
Julgava ele - e parte da direita - que o “25 de novembro” tinha sido um pronunciamento militar com o objetivo de exterminar os comunistas.
Estava equivocado.
Nem o país estava nas mãos dos comunistas antes daquele dia, nem ficou sem comunistas depois daquele dia.
Alguns gestos políticos que tenho visto nos últimos dias fazem-me constatar que, ainda hoje, há quem esteja equivocado.
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