Rádio Freamunde

https://radiofreamunde.pt/

quinta-feira, 9 de maio de 2024

A PSP perdeu o melhor diretor nacional de sempre:

O ex-sindicalista e ativista antirracismo, agente principal do Corpo de Intervenção da PSP, lamenta a demissão do diretor nacional Barros Correia.

A PSP acaba de perder o melhor diretor nacional de sempre. Um homem de caráter inviolável, uma pessoa incomparável e um verdadeiro líder.

Os seus homens, os seus subordinados, levaram-me a defendê-lo publicamente, pois a hierarquia superior da época perseguiu-o simplesmente por ser um oficial próximo dos seus homens e disposto a ajudar tudo e todos dentro do bom senso, da justiça e do humanismo.

Há muitos anos, quando este senhor era um jovem subcomissário e eu um jovem polícia, vice-presidente da ASPP, ainda não nos conhecíamos.

Este homem foi sempre um comandante admirado, querido e amado por todos com quem contactou.

Quem ler o que estou a escrever só pode pensar duas coisas: ou o Manuel Morais é um mentiroso compulsivo e o senhor diretor Barros Correia é o oposto da minha descrição, ou então quem se atreve a exonerar um homem com esta personalidade e esta integridade?

Este mundo vive momentos de confusão absoluta, onde o interesse público é secundarizado em nome de outros valores duvidosos. 

Os humanistas honrados e valiosos são vilipendiados, desonrados e tratados com desprezo, como se fossem lixo.

Com a saída deste diretor, a esperança de que “o tal discurso”, que tanto nos preocupa, se desvaneça nesta organização tornou-se uma miragem. A polícia perdeu efetivamente o melhor diretor de todos os tempos, e a sociedade perdeu um diretor nacional humanista e vocacionado para a causa pública, a esperança de uma polícia muito mais humana e próxima dos cidadãos.

Este ato incompreensível é revoltante, tanto como polícia, como como cidadão e como ser humano.

Manuel Morais

Agente Principal da PSP

No DN

Com a saída deste diretor, a esperança de que “o tal discurso”, que tanto nos preocupa, se desvaneça nesta organização tornou-se uma miragem. A polícia perdeu efetivamente o melhor diretor de todos os tempos, e a sociedade perdeu um diretor nacional humanista e vocacionado para a causa pública, a esperança de uma polícia muito mais humana e próxima dos cidadãos.

Sem comentários:

Enviar um comentário