Neste caso, conduziu ao termo precipitado de uma legislatura de 4 anos e meio, em completo desrespeito pela vontade de estabilidade dos portugueses que votaram em 30 de janeiro de 2022.
Hoje, começam a ver-se as consequências desse desvario: instabilidade, paralisia e incapacidade de resolver os problemas que afetam as pessoas.
Num Estado de Direito democrático, todos os poderes têm limites. Até o judiciário.
Não compreender que um processo contra um Primeiro-Ministro que foi forçado a demitir-se não pode "durar o tempo que for preciso", mas deve ter absoluta prioridade é julgar que se está acima do interesse público. Separação de poderes não equivale a um muro de silêncio entre judiciário e legislativo/executivo, que devem cooperar entre si, conforme impõe a Constituição e o princípio de cooperação interinstitucional.
A maior vingança face à golpada de um parágrafo sobre a investigação de um crime que, afinal, nem existe, é que não o assassinaram.
Ele está vivo.
E bem vivo.
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