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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Nacos de vida. Poesia de Rodela:

A terra da minha mente

Na minha terra é avermelhada
a cor do sol e há só cravos vermelhos,
cá já nem os idosos mais são velhos,
fazem anos apenas e mais nada.

Mas cá, na minha terra, moro eu
e mais ninguém, sabiam? mais ninguém,
porque se cá morasse mais alguém,
diziam que o povinho enlouqueceu.

Assim vou passar eu por ser o tolo
e aquele que se goza de consolo,
de ser apenas velho só na idade!

Mas pela recompensa de sonhar,
vou ver os meus cabelos branquear,
num baloiço chamado liberdade!

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