(In Contre-Attaque.net, 16/11/2024, Trad. da Estátua)
Quinta-feira, 14 de novembro, aconteceu um encontro vergonhoso no Stade de France: colocou os Blues contra a seleção israelita, o que permitiu ao Estado colonial normalizar os crimes contra a Humanidade cometidos em Gaza no cenário desportivo.
Se o jogo foi massivamente boicotado pelo público e protegido por mais de 4.000 polícias, ou seja, um polícia para cada 4 espectadores, é necessário sublinhar 4 pontos particularmente escandalosos que não foram suficientemente denunciados naquela noite:
1 – Os hooligans de extrema-direita israelitas atacaram imediatamente os apoiantes franceses, derrubando-os no chão, e eram 20 para 1. Estes são os mesmos hooligans que choramingavam depois de receberem alguns golpes em Amesterdão. Desta vez, ninguém falou em “pogrom”, “linchamento” ou “Kristallnacht”. E, ainda mais surpreendente, apesar dos milhares de polícias e seguranças num local ultra-seguro e filmados de todos os ângulos, os atacantes sionistas conseguiram agir com total impunidade e nenhum deles foi preso. Imaginem a situação oposta: se os adeptos israelitas fossem espancados no chão no meio de um estádio.
2 – Ao mesmo tempo, nada menos que 3 presidentes e muitos líderes franceses, desde o partido socialista até à extrema-direita, subiram às bancadas para demonstrar claramente o seu “apoio incondicional” a Israel. Ainda que este jogo seja insignificante a nível desportivo, e vazio em termos de público. O desporto é obviamente político, a presença de tanta gente impotante da política provou-o.
3 – Um dos agressores israelitas, um tal Alexandre, que literalmente veste uma camiseta do exército israelita, foi gentilmente entrevistado pela BFM após a partida. Ele repete que foi “magnífico”, super bem organizado e muito seguro. A prova é que ele e os seus amigos conseguiram semear o terror com calma e exibir símbolos genocidas enquanto as bandeiras palestinianas eram proibidas. Obrigado às autoridades!
4 – Ponto alto do show: adeptos israelitas cantaram elogios ao Cnews, Pascal Praud e à polícia na saída do estádio, enquanto a polícia repelia uma manifestação pela Palestina.
Ver abaixo vídeo da vergonha. É hora de acordarmos. O Ocidente apoia nazis na Ucrânia e criminosos genocidas em Israel.
Fonte aqui.
Do blogue Estátua de Sal
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