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quinta-feira, 18 de abril de 2024

NÃO SE ILUDAM COM OS CONDECORADOS DE MARCELO PR! HÁ SEMPRE ALGUM DE ESQUERDA A SERVIR DE "PEDRA" DA SOPA DE CONDECORAÇÕES QUE ELE VAI DANDO A GENTE MUITO À DIREITA:

Avisa Alfredo Barroso, cada vez mais indignado com as constantes manipulações deste beato reaccionário que elegeram para Belém
Marcelo PR começou logo por "avacalhar" a Ordem da Liberdade atribuindo-a a Cavaco Silva e a António Barreto, mas condecorou também o Manuel Alegre (já vai em duas condecorações) e Ferro Rodrigues. E ainda há pouco tempo, numa clara demonstração da pusilânimidade que o caracteriza, condecorou "às escondidas" o marecchal António de Spínola e, para compensar, o general Costa Gomes, ambos a título póstumo.
Nem sei se, numa demonstração de "amor paternal", Marcelo PR não terá decidido já condecorar o dr. Nuno seu filho e "as gémeas que se tornaram de súbito luso-brasileiras para poderem receber via SNS o medicamento mais caro do mundo".
Não, nem pensem que o que tenho é "dores de cotovelo"! Porque em nenhuma circunstância eu aceitaria qualquer condecoração que me fosse atribuída por este péssimo Presidente da República (pelo menos tão mau como foi o general Ramalho Eanes, na sua saga de puro ódio a Mário Soares e ao Partido Socialista, do qual Mário Soares foi o principal fundador e era então o secretário-geral).
De facto, nem do PR Mário Soares (dados os nossos laços familiares) eu queria aceitar ser condecorado (ao fim de 10 anos como chefe da Casa Civil e porta-voz do PR) e só acabei por aceitar porque, numa atitude de solidariedade que ainda hoje recordo comovido, todos os elementos da Casa Civil e da Casa Militar do PR declararam que só aceitariam ser condecorados se eu também o fosse. E foi isso mesmo que sucedeu, tendo eu sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, por serviços relevantes prestados ao Estado - como chefe da Casa Civil do PR; como secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do IX Governo constitucional; como deputado à Assembleia da República; como secretário-geral da PCM; e como director dos Serviços de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Tudo isto, depois do 25 de Abril.
E cá estou eu - que fui jornalista profissional, nos jornais 'A Capital' e 'O Século', e colaborador da revista 'O Tempo e o Modo', além de militante da Acção Socialista Portuguesa e um dos fundadores do Partido Socialista, antes do 25 de Abril de 1974, e que, já depois, cheguei a ser cronista semanal do "Expresso" (durante quase nove anos), do "Independente", do "Diário de Notícias" (aqui foram dois "Guinea Pigs" que me puseram à margem) além de inúmeros textos que publiquei em variadíssimas publicações - e cá estou eu, repito, mas agora banido de todas as televisões e dos jornais (controlados pela direita, menos um, controlado por uma 'capelinha' de esquerda) por me considerarem "politicamente incorrecto" (o que muito me honra) - eu que, na realidade, o que sou é um político que nunca se aproveitou do exercício dos cargos para que fui democraticamente eleito ou nomeado, para "fazer pela vida", isto é, para enriquecer e reformar-me com algum dos chamados "subsídios políticos"...
Por tudo isto (e muito mais) é que digo, com total à-vontade, que o Presidente da Republica, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, já devia ter renunciado ao cargo, e que a actual Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, já devia ter-se demitido! Mas eu bem sei que nem ele nem ela têm um módico de coragem para tanto...
Campo d'Ourique, 18 de Abril de 2024
Aqui estão fotos de sete exemplares da direita, de antes e depois do 25 de Abril de 1974, reconhecendo embora o papel crucial que foi desempenhado, antes do 25 de Abril, pelo então general António de Spínola na queda da ditadura do Estado Novo, que era então bicéfala, comandada pelo então presidente do Conselho de Ministros, Marcelo José das Neves Alves Caetano, e pelo então Presidente da República, Américo Deus Rodrigues Thomaz.
Alfredo Barroso

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