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quarta-feira, 5 de maio de 2021

Mas como é que poderia ter havido?

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aprovou esta terça-feira um inquérito que confirma não ter havido quaisquer irregularidades na distribuição de processos no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), onde, entre outros, tramitou o caso Operação Marquês.

Em comunicado, o CSM refere que "apreciou e aprovou" em reunião plenária o inquérito para "aferir da existência de irregularidades na distribuição de processos do TCIC, não se tendo ali apurado quaisquer factos novos que levassem a rever ou a modificar a anterior deliberação do CSM de 05 de fevereiro de 2019 que concluiu pela inexistência de qualquer infração disciplinar".


Fonte

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O que se passa no Conselho Superior de Magistratura tem ficado no Conselho Superior de Magistratura. Em especial, o jogo das votações e das faltas estratégicas a que os setes vogais escolhidos pela Assembleia da República e os dois escolhidos pelo Presidente da República se dedicam de forma a condicionar resultados das votações recorrendo à abstenção.

Na imprensa, dominada pela direita (logo, não é imprensa, é “comunicação social”), não se fala do CSM para não estragar o arranjinho. Um arranjinho do regime, literal e infelizmente, como se descobriu com a Operação Marquês e a sua transformação num processo essencialmente político ainda antes do seu início oficial. Decidiu-se que um certo cidadão iria ser soterrado num processo judicial inventado e que tal linchamento ficaria impune. Logo, como é que o CSM poderia encontrar qualquer irregularidade naquilo que para Ivo Rosa é o cano da pistola a fumegar?

Do blogue Asporina B

 POR VALUPI

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