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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Casamento:

É sempre quando duas pessoas celebram um acordo.
Casamento católico é outra coisa.
São duas pessoas de sexo diferente que resolvem juntar os “trapinhos” e viver juntos. Hoje em dia já não é assim. A maioria dos “casamentos” são união de facto ou pelo Registo Civil.
A maioria dos jovens casais não estão para se suportar pela vida inteira. À mínima “crise” separam-se. Cada um volta à casa dos pais ou passa a viver sozinho.
Coisa diferente com os casais mais antigos. Fizeram e cumprem o que o Padre lhes leu na hora do casamento: que o casamento é para todo o sempre quer na alegria e na tristeza na saúde e na doença.
Hoje aos casais que resolvem casar pela Igreja é-lhes dito o mesmo. Só que não são dotados de espírito de resiliência. Não! À primeira crise deita-se a toalha ao chão.
Vem isto a propósito que hoje – 03/05/1975 - faz quarenta e seis anos que casei.
Fiz o mesmo juramento eu e a minha esposa e até hoje lhe fomos sempre fiéis (juramento). Não é que não tivéssemos desentendimentos. Todos os casais o têm. Mas sabem aguentá-lo como barco em dia de tempestade.
Olho para estes quarenta e seis anos e regozijo-me com que a vida e a minha esposa me deram.
Dois filhos que quaisquer casais gostariam de ter. Esses dois filhos – uma mulher e um homem - deram-nos a mim e à minha esposa três netos do sexo masculino que são o orgulho da avó e do avô.
Não quero dizer que nos casais divorciados eles não sintam orgulho nos filhos que tem. Mas são pais ou mães às prestações. Falo assim porque tenho para exemplo a minha família. Nunca é a mesma coisa. São filhos de pais separados.
Sei que a vida não é eterna. Sei que à medida que vai passando ela se torna mais curta. Não estou a fazer nenhum testamento. Estou sim a ficar agradecido a quem teve e tem paciência para me aturar e... não sou fácil.
Por isto tudo bendigo o dia 03/05/1975. 

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