Não foi visto antes, o papa a ser transportado num pequeno automóvel
utilitário numa visita oficial. Um vulgar e pequenino automóvel. Pelas imagens
televisivas percebeu-se bem que ao longo do percurso qualquer um podia furar a
segurança e aproximar-se do automóvel em que seguia o papa. Vê-lo a cerca de
metro e meio, falar-lhe e escutá-lo enquanto ele acenava. Para melhor e mais
proximidade Francisco baixou os vidros das janelas e ali seguia ao vento e à
escuta das saudações da população (fiéis católicos ou não). Coisa rara. Um
homem de vestes sem medos, próximo. De certeza que a querer aproximar-se ainda
mais, talvez sair do carro… se a segurança permitisse. Francisco deve ser uma
grande dor de cabeça para os seguranças e é seguramente alguém que não teme, considerando
que o afastamento das populações que era prática dos seus antecessores nada têm
que ver com ele.
Podemos não ser católicos, podemos ser católicos mas muito críticos do
muito de mau que existe no Vaticano e na sua igreja por todo o mundo, o que não
podemos é deixar de admirar Francisco e aquilo em que decerto ele acredita que
deve ser um papa. Não um rei, não um príncipe. Sim um homem de Deus que quer a
proximidade com os seus semelhantes, os seus irmãos. Há dogmas e máfias da
igreja do Vaticano a caírem e muitos mais se esperam que caiam. O ribombar da
queda já se ouve. Que nunca caia Francisco se continuar a agir como aparenta
que quer e está a agir. (Redação PG)
Papa Francisco desfila de papamóvel pelas ruas do centro do Rio
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O papa Francisco percorre, neste momento, as ruas do
centro da capital fluminense. Ele recebe o aceno de milhares de pessoas que se
concentram nas calçadas. O desfile do papa começou na Catedral Metropolitana, onde
ele embarcou no papamóvel, depois de ter percorrido de carro fechado o trajeto
da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, até o centro do Rio.
Francisco chegou à capital fluminense pouco antes das 16h,
desembarcando na Base Aérea do Galeão, onde foi recebido pela presidenta Dilma
Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o governador Sérgio Cabral Filho, o
prefeito Eduardo Paes e outras autoridades, além do arcebispo do Rio, dom Orani
João Tempesta, do cardeal dom Raymundo Damasceno, presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do presidente do Pontifício Conselho
para Leigos, cardeal Stanislaw Rylko. Esta é a primeira visita oficial do sumo
pontífice ao Brasil desde que foi eleito, em março passado.
Cerca de 400 homens da Polícia Militar e dois helicópteros fazem a
escolta do papa.
Edição: Aécio Amado
Polícia encontra bomba caseira no Santuário de Aparecida
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma bomba caseira foi encontrada neste domingo (21) no Santuário
Nacional de Aparecida, onde o papa Francisco irá celebrar uma missa nesta
quarta-feira (24). O esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais
da Polícia Militar de São Paulo foi chamado e detonou o artefato. Segundo a
Polícia Militar (PM), "em nenhum momento, a vida de civis foi colocada em
risco".
Em nota, a PM diz que se tratava de um cano aparentemente plástico,
envolto em fita adesiva, "um artefato caseiro e de baixo potencial
lesivo". O objeto foi encontrado ontem por volta das 11h30 durante um
exercício simulado pelas forças de segurança no santuário. A bomba caseira
estava no banheiro de um estacionamento.
A nota acrescenta que "episódios semelhantes faziam parte do
treinamento das forças de segurança mobilizadas em Aparecida". O papa
Francisco já está no Rio de Janeiro, em sua primeira visita ao Brasil. Ele
participará, a partir de amanhã, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Na
quarta-feira, o papa deixará o Rio de helicóptero e irá até Aparecida (SP),
onde deve chegar às 9h30, para celebrar uma missa e abençoar os fiéis. A visita
deve atrair entre 150 mil e 200 mil pessoas.
Em todos os eventos com o papa, são esperadas mais de 1,5 milhão de
pessoas. Mais de 20 mil agentes e militares vão trabalhar na defesa e na
segurança pública, durante a JMJ, sendo 40 homens da Polícia Federal, que
acompanharão o papa em todos os compromissos no Brasil.
Edição: Carolina Pimentel
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