Rádio Freamunde

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sábado, 13 de novembro de 2010

Concerto de 5 Outubro:


Neste desfile foi tocada uma marcha e já em frente ao edifício da Junta de  Freguesia, depois dos cordiais cumprimentos aos convidados, Presidente da Câmara e Vice, Presidente da Junta de Freguesia de Freamunde e outras individualidades, foi tocado o Hino Nacional (a Portuguesa). Como sempre, quando ouço o Hino Nacional fico comovido, sinto uns arrepios, coisas de sentir e de ser Português.
Depois de tocado o Hino os elementos da Banda Musical de Freamunde dirigiram-se para o Salão Paroquial para darem um concerto. Este concerto estava previsto ser ao ar livre mas derivado às incertezas climatéricas teve de ser efectuado no dito Salão. 
Foi um regalo assistir ao mesmo. Pena que tenha tido pouco público. Quando se resolve fazer estes eventos devia de haver a preocupação de se fazer uma boa publicidade. Dizem que o tempo de mediar foi pouco mas, com um pouco de esforço, a data assim o merece, na véspera, não custava nada pôr uma viatura com amplificação sonora a avisar os mais incautos. Por coisas menores se tem socorrido desse utensílio. 
Como digo, gostei do concerto, reconheço que sou um leigo nesta matéria mas os meus ouvidos são sensíveis a bons acordes. Também procuro rodear-me de pessoas que percebam de música para deles receber algum comentário. O que tem acontecido. Do “Berto”, filho do falecido Toninho Nogueira, gosto de receber alguns comentários, além de perceber de música, tem acompanhado a banda e sabe distinguir uma boa actuação.
Como em tudo nem sempre nos exibimos no nosso melhor, os dias e os dedos da mão não são todos iguais. De música há muita gente a falar mas pouca a perceber. Dizia-me António Rego, (Pai do Lúcio e do Luís, este director da Banda) quando trabalhava com ele na Fábrica Grande que de música toda a gente opinava mas perceber era uma pequena percentagem. Não podia estar mais de acordo. 
Uma peça é escrita a contar algo. Pode ser de amor, humor, o dia-a-dia, uma tragédia ou uma guerra. O seu autor com isso quer-nos dar conhecimento através das notas o que se passa nesse seu texto “peça”. Enquanto num livro é descrito um acontecimento e nós (os que sabem ler) estamos habilitados a ler esse texto, o que não quer dizer que o compreendamos - no mínimo sabemos lê-lo - na música também acontecia o mesmo. Ao dizer que acontecia o mesmo, refiro-me a que há uns anos a maioria dos músicos não tinha uma aprendizagem como hoje se vê. A maioria dos músicos frequentam Escolas de Música o que lhes dá um traquejo que outrora não existia, salvo rara excepção.
Quem olha para a Banda Musical de Freamunde parece que vê uma banda juvenil, - tirando algumas “carecas” que ali se avistam - dada a juventude dos seus músicos. Mas se, se pudesse fazer comparações hoje a banda tem melhores executantes. É ver que qualquer um deles tira um solo o que antigamente era raro e não se sentiam com coragem. O que faz isto são os estudos nas escolas de música. São anos e anos sempre a estudar, sempre os mesmos professores e os alunos sabem que para singrarem na vida tem de se aplicar a fundo.
Também vou fazer umas referências aos Maestros das Bandas. Quando se dá um concerto, antes de se tocar uma peça devia-se de se explicar o seu conteúdo.
Numa festa isso não é possível. Num concerto, acho que era de todo vantajoso. Se os Maestros não tiverem o à vontade para a descrever não falta quem o faça. A nova fornada de músicos está preparada para essa missão. Façam essa experiência e vêem que todos ficam a ganhar.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo blogue.

    Fico contente por haver pessoas que ainda têm o espírito bairrista freamundense e se interessam pela grande Banda de Freamunde!

    Fico contente também por me ver no Youtube.

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  2. Anónimo:
    Fico contente com o apreço que faz ao blogue. Gosto e tudo faço – desde que tenha capacidades – para elevar o nome das Associações que existem em Freamunde e são muitas. Se tiver saúde não abdicarei disso.

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