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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Passagem de Ano

glitters
Ano velho: O que te fizeram!

glitters
Não sabes para onde vais!



 










Falta um dia:

Não vai ser lembrado pelos bons motivos. Os opositores vão lembrá-lo como o ano de todos os males - não têm culpa é a lei da vida. A mim também não deixa grandes recordações
Apareceu todo lampejo e acreditamos que ia ser um ano onde se ia recuperar em relação ao de dois mil e nove. Recuperou-se em certa parte noutras perdeu-se. É difícil agradar a todos.
Não compreendo a alegria que se sente na passagem de mais um ano. Está provado e mais que provado que cada ano que entre cada vez é pior. Faz-me lembrar o Sporting. É uma festa quando uma nova direcção é eleita mas os problemas cada vez são mais e mais difíceis.
A maioria das coisas nunca é do nosso agrado mas se viemos a este Mundo é com este que temos de sobreviver. Ao longo dos tempos o ser humano sempre soube fazer face à vida e de entre todos os animais foi o que mais conquistas conseguiu ao planeta Terra. Se não jogou limpo, isso é outra história, a lei da sobrevivência a isso obriga. Se a assim não fosse hoje a raça humana não existia.
Raramente festejo a passagem de ano. Só houve uma em que senti mais alegria. Estava a desempenhar funções no E. P. Funchal, derivado ao alarme social com a passagem do século, os Serviços Públicos estavam de prevenção caso houvesse uma catástrofe. A passagem foi normal e por isso senti alegria.
Nas outras gosto de ficar de sobreaviso à espera do que ele nos reserva. Não gosto de dar de barato qualquer reacção e com isto ser conivente. Sei que vai ser despedido com bastante alegria, uns dizem com justa causa, outros o contrário mas, não vejo nenhum sindicato ou ordem a vir em sua defesa. Usa-se dizer que o cão quando é sarnoso até as pulgas foge dele. É o que vai acontecer com dois mil e dez.
Depois vêm os profetas da desgraça dizer mal do que entra. Não se lembram da culpa que tem no cartório. Quando a maioria dos fazedores de opinião dizem que vai ser um ano ainda pior qual a alegria com a sua entrada!
Por mim vou estar em casa a ver o que fazem com dois mil e dez, rezar pela sua alma, que vá para bom lugar e peça a Deus que tenha compaixão de nós. Não vejo e, pelo que dizem, melhores dias para dois mil e onze. Por isso não percebo a ânsia da sua chegada.
A ver vamos.  

Que o mundo está mal, dizemos
E vai de mal a pior;
E, afinal, nada fazemos
Para que ele seja melhor.

António Aleixo

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