Os tempos são difíceis. Todos os portugueses têm em mente que somos um País pobre mas, pobres economicamente. Assim tivéssemos recursos em matéria-prima como em recursos humanos. De certeza que dávamos lições ao Mundo e não passávamos por certas privações.
Quando se faz qualquer evento em Portugal o que mais anseio é que tudo corra bem. Sei que uma grande parte tudo faz para a sua anarquia. Tem forma de olhar Portugal diferente e depois vêm para as televisões darem lições de portuguesismo. Não sabem o quanto de ridículo se tornam. Na nossa casa tudo devemos fazer para receber bem quem nos visita e quem é convidado. O ser pobre não retira qualidades. Pelo contrário enobrece-nos. O pouco que temos ensina-nos a essa humildade.
Desde há muito que devemos sentir orgulho em ser Português, e eu que orgulho sinto. Não fui um dos bafejados pela sorte e não nasci num berço de ouro mas mesmo assim tenho orgulho no meu País.
As privações e contrariedades porque passei dão-me mais força e humildade para saber compreender essa mesma humildade. Há um provérbio que diz: não sirvas a quem serviu e não peças a quem pediu. E os mais idosos tinham razão nos seus ditos populares.
Vejo bastantes jovens em manifestações mas o que eles precisavam, não o desejo, era de passar pelas privações porque a minha geração passou. Depois é que eles davam valor à vida. E digo a mesma frase que disse um presidente americano: fazem alusão ao que o seu País fez por eles mas não pensam em fazer algo pelo País.
Mas como ia dizendo esta semana fomos protagonistas de dois bons acontecimentos. O primeiro deu-se na quarta-feira com o jogo de Portugal – Espanha. Quem via a nossa selecção na era de Queirós sentia pena e vergonha.
Os jogadores não se entendiam com o seleccionador e este com os jogadores. Era um desconsolo ver jogar Portugal. Não era por ali não haver matéria-prima. Se a maioria dos seus jogadores estavam a jogar nos melhores clubes da Europa como podiam ter comportamento tão mau. Não havia alegria. O seu timoneiro era uma pessoa que não fornecia alegria, pelo contrário, parecia que estava zangado com os jogadores, Federação e público português.
O segundo foi entre sexta-feira e sábado. Quando se previa que estes dois dias iam ser tumultuosos na Capital Portuguesa derivado à cimeira da Nato. Em que houve os incitamentos sempre das organizações de costume, os que querem quanto pior melhor, para tudo fazer para o seu fracasso.
Mas bem se enganaram se julgavam que Lisboa ia ser uma Toronto. Agora desculpam-se que a segurança foi em demasia mas, nada é em demasia, para fazer vigorar a ordem pública.
Como foi bom sentir estes dois eventos. Sei que devemos, o povo urbano sentir-se orgulhoso com o contributo da nossa selecção e dar azo ao nosso contentamento pelo desempenho das nossas forças de segurança pelo bom serviço público.
Aos pacifistas queria-os ver a fazer estas manifestações pela paz na Coreia do Norte. Talvez lhes acontecesse o mesmo que ao treinador da selecção nacional da Coreia.
O meu obrigado a quem interveio nestes dois eventos e tudo fez para o seu êxito.
O q é curioso é q essa gente nem sequer sente Portugal, aliás eu acho q muitos nem querem saber de Portugal , querem e saber deles e da corja deles, mas , como é diferente o sentir Portugal quando se é emigrante , o sentir aquela ORGULHOSA BANDEIRA , o , sentir a musica , enfim sentir PORTUGAL SOMENTE
ResponderEliminarjoão costa
jjrcosta@viacabo.com.br
brasil
Sr. Costa:
ResponderEliminarTrato-o desta maneira pois não sei se ainda é jovem ou mais ou menos da minha idade. De qualquer maneira tratar as pessoas com carinho fica bem em qualquer parte do Mundo e eu fui ensinado a proceder desta maneira.
É como diz uma maioria não sabem sentir Portugal nunca estiveram fora do País para saberem dar o real valor. Só sentimos a falta de algo quando não temos esse algo. Que prazer sinto no meu País, esteja ele a padecer de algum mal, é nestes momentos que devemos estar unidos para fazer algo por ele. Mas há sempre os detractores que gostam dele se ele estiver no fundo.
Todos somos culpados por esta crise, uns com maiores culpas que outros, mas não vamos fugir às nossas responsabilidades.
Mas que deu gosto os dois eventos cá realizados na outra semana, lá isso deu. O orgulho voltou quando ouvimos pessoas que nos visitaram a realçar Portugal e os seus dirigentes. Sabe bem. Embora uma grande parte fique indisposto com tais elogios.
Para si e para o Brasil o que há de melhor.
Sr Manuel Pacheco, tenho 52 , e muito obrigado , sabe o q me dá raiva de verdade?
ResponderEliminarè ler nos jornais e ouvir nas tvs só gente a dizer mal do Pais, e acredite q qualquer emigrante , e não só ,defende com unhas e dentes Portugal e as suas coisas.