Para variar e como gosto e sinto orgulho de tudo que produzimos na nossa terra, embora sejamos uma terra simples, aqui vou relatar essas nossas preciosidades, na maneira como sinto essas mesmas coisas, o que quer dizer o que para mim é azul pode não ser para muita gente. Envio uns trechos e uns vídeos e como disse é produzido só por personagens da nossa terra. Com a ajuda de um amigo, não disponho de material adequado, por isso precisei da ajuda, elaborei o vídeo com as personagens desde o mais simples ao mais ilustre, do livro intitulado Pedaços de Nós, com versos do meu amigo Rodela e a ilustração de Vitorino Ribeiro.
Acrescento mais uns versos de Fernando Santos (Edurisa Filho) que foi o pai do Grupo Teatral Freamundense, grupo este com vários 1ºs prémios a nível nacional e música de Francisco Pinto (Chico Flauta) ambos falecidos.
Acrescento mais uns versos de Fernando Santos (Edurisa Filho) que foi o pai do Grupo Teatral Freamundense, grupo este com vários 1ºs prémios a nível nacional e música de Francisco Pinto (Chico Flauta) ambos falecidos.
Freamunde é nossa terra
mais nenhuma outra encerra
tanta beleza.
P'ra cá da Serra da d'Agrela
não há outra igual a ela,
não há com certeza.
Fez do trabalho um brasão
e tem o mago condão
de toda a gente encantar,
quem Freamunde conhece
nunca mais dela se esquece
nem mais a pode deixar.
REFRÃO
Olhai ó gente
a marcha de Freamunde
que mais nenhuma confunde
cheia de cor e de graça,
cá vai contente
fazendo da noite dia,
inundando d'alegria
as ruas por onde passa,
anda com ela
mete o braço no meu braço
acerta comigo o passo
e deixa a alma cantar.
Se a vida é bela
mais bela se torna ainda
quando a alegria infinda
vai Freamunde a passar.
Nascida entre Douro e Minho
Freamunde meu cantinho
é jóia fulgente
encastoada a preceito
no estribo do nosso peito
vive eternamente
tens tal valor terra amada
apesar de desprezada
em tudo és sempre a primeira
defende o nome de bem
não deves nada a ninguém
e segue sempre altaneira.
Em Freamunde a cultura é diária. São os ensaios e as actuações do Grupo Teatral Feamundense (GTF) do Grupo de Teatro Pedaços de Nós, neste momento está em cena, Amor de Perdição, e recebeu da Gazeta de Paços de Ferreira a seguinte crítica:
“O Grupo de Teatro da Associação Cultural e Recreativa Pedaços de Nós levou à cena a obra camiliana "Amor de Perdição", numa encenação de Vitorino Ribeiro. Tarefa que se adivinhava difícil, de risco. Fui ver. Adorei. Não sou eu o "crítico" mais capaz, com conhecimentos de causas suficientes, para uma análise justa e sincera do espectáculo que nos brindaram. Porém, seria uma injustiça de todo o tamanho se não o levássemos ao conhecimento dos amantes da arte cénica, se não exaltássemos a acção que todo o grupo exemplifica; o sacrifício, a devoção e o amor que dedicam ao teatro.
Foram vencidos com sucesso vários obstáculos por um punhado de "amadores" imbuídos num trabalho de conjunto deveras louvável. Afinal de contas, um elenco venturoso, graças principalmente à felicidade com que se processou a escolha para os papéis, homogéneos, de responsabilidade acrescida, de personagens que já não são do nosso tempo.
Reconhecendo o labor de todos, não posso, na minha modesta capacidade crítica, de ignorar o desempenho das jovens Filipa, no papel de Teresa, e Aida, no papel de Mariana. As expressões orais corresponderam às expressões corporais. Que vozes dóceis, melodiosas, bem modeladas! Uma ternurinha!
Parabéns a todos os que conseguiram erguer um espectáculo de rara beleza: cenas bem conseguidas; cenários bem concebidos; rico guarda-roupa; fundo musical adequado ao ambiente, o mesmo sucedendo com a luminotecnia (excelente o jogo de luzes). No final, muito justamente, prolongadas e entusiásticas ovações, de pé, aos intérpretes, encenador, directora da Associação Cultural e Recreativa Pedaços de Nós, e demais colaboradores. Ao Teatro. Todos”.
Do Grupo de Castanholas, Big Band, Grupo de Repercussão e Ensemble Vocal. Tem corrido o País a dar espectáculos gratuitos para Associações de Pais e comparadas. Quem os convida só paga as despesas de deslocação chegando ao ponto de eles (actores) irem munidos com um farnel.
Isto é fruto do associativismo e de pessoas que depois do seu trabalho diário ainda se dispõem a ensaiar e actuarem nos fins-de-semana. Tudo isto se deve a uma pessoa que não revelo o nome porque se o fizesse ela aborrecia-se comigo.
Isto é fruto do associativismo e de pessoas que depois do seu trabalho diário ainda se dispõem a ensaiar e actuarem nos fins-de-semana. Tudo isto se deve a uma pessoa que não revelo o nome porque se o fizesse ela aborrecia-se comigo.
Também se não houvesse gente como o Rodela para nos deliciar com os seus versos e Vitorino Ribeiro com a ilustração não podíamos recordar tão ilustres personagens.
Todo o conteúdo deste vídeo é de gente da nossa terra, incluindo a Banda Musical de Freamunde e o Ensamble Vocal, que tocam e cantam Classics de Louis Clark / James H. Burgen e o hino de Freamunde de Leopoldo Saraiva / António João de Brito e arranjo de Manuel Abreu Neto e o vídeo de Poesia Ilustrada e musicada.
HINO DE FREAMUNDE
VIVA, VIVA, VIVA FREAMUNDE
Nobre terra sem brasão
Nobre terra sem brasão
Tua glória o trabalho
Essa grande tradição – VIVA FREAMUNDE
Povo forte e decidido
E jamais será vencido – VIVA FREAMUNDE
Terra muito industrial
Do concelho és a primeira
E não tens outra rival – VIVA FREAMUNDE
Não exagero não falo
Se disser que o teu progresso
Só depende do trabalho.
CORO
Freamunde terra de encantos
De beleza sem igual
Tens tantos encantos, tantos
Que orgulham Portugal
Teu povo trabalhador
Dá exemplos e tem moral
É de todos o mais forte
Deste nosso Portugal.
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