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sexta-feira, 3 de junho de 2022

Se a guerra terminasse hoje, seria a guerra dos 100 dias. Mas, pelo andar da carruagem, a coisa está para durar. Texto de Carlos Narciso:

Quando mandou invadir a Ucrânia, Putin apresentou as suas exigências: garantia constitucional de uma Ucrânia neutral face à NATO; reconhecimento das independências dos territórios de Donetsk e Lugansk; desnazificação das forças armadas ucranianas.
Zelensky fez-lhe um manguito, rejeitou tudo. A Ucrânia tem um exército bem treinado, ao fim de 8 anos de guerra contra os separatistas no Donbass. Resistiu ao primeiro impacto, angariou apoios a ocidente, mesmo entre aqueles que sempre criticaram o regime implantado em Kiev depois de 2014.
E de repente os EUA vislumbraram nesta guerra uma oportunidade. Milhares de milhões de dólares em armamento estão a ser enviados para a Ucrânia. Armamento cada vez mais sofisticado. A aposta é conseguir enfraquecer a Rússia, deitá-la abaixo. Eliminar um concorrente para a hegemonia mundial.

Cartoon de Hélder Dias.

Francisco Fortunato 

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