Foi há três anos que tomei a iniciativa, depois de ser aconselhado por
Valupi, administrador do blogue “Aspirina B”, que devia criar um para ali
descrever os comentários e textos de opinião que ali debitava. Na altura achei
que ia ser um “burro a olhar para o palácio” tal era a ausência de escrita a
não ser umas participações ou inquéritos que tinha de realizar no serviço que
prestava para o Estado como funcionário público. Mas o fazer uma participação
ou um inquérito não é o mesmo que escrever um comentário ou texto. Assim via-me
com dificuldade.
Havia muitos anos que tinha perdido a realidade da escrita e quando
frequentei o ensino primário não passei do ABC. Mais tarde - homem feito - a
expensas minhas, fiz o quinto e sexto ano, no mesmo ano, mas só aprendi o
rudimentar. Portanto ainda continuava o “burro a olhar para o palácio”. Só que,
“água mole em pedra dura tanto dá que até fura”, era o que ia acontecendo
comigo. Criticado por uns, ajudado por outros, lá ia levando a “água ao meu
moinho”.
As críticas mais ferozes faziam mazelas. Mesmo assim, casmurro que sou, seguia em frente porque em frente é que é o caminho. Com isto não quero dizer que de vez em quando não vinha o desânimo. Vinha. E de que maneira!
As críticas mais ferozes faziam mazelas. Mesmo assim, casmurro que sou, seguia em frente porque em frente é que é o caminho. Com isto não quero dizer que de vez em quando não vinha o desânimo. Vinha. E de que maneira!
Sabe-se que um blogue, para mais pessoal, custa muito a dar-lhe vida.
Não é porque em Freamunde não abundem questões e temas a publicar. Há-os às
carradas. Seja para enaltecer seja para o seu contrário.
Como não sou pessoa de intrigas cinzo-me ao que vejo e dentro das
regras da boa educação dou conta delas aos meus leitores. Seja na Cultura,
Desporto, Política, no dia-a-dia de Freamunde, para que Freamundenses que
labutam por este País fora e pelos vários países deste planeta chamado Terra,
tomem conhecimento dos eventos e feitos pelos seus conterrâneos. Sei que muitos
ficam orgulhosos e agradecidos por lhes levar “novas”, que de novas, só são
durante uns minutos, dado o avanço que têm levado os facebooks e internets.
Já estive ausente de Freamunde por várias vezes e sei dar o valor a
esta nostalgia. Quantas vezes corria os jornais de ponta a ponta, a ver se ali
constava alguma notícia sobre Freamunde, ou o próprio nome de Freamunde. Só às segundas-feiras
nas páginas sobre o desporto é que lá vinha o nome do S. C. Freamunde. De outra
forma não aparecia.
Assim hoje à “velocidade da luz” é-nos escarrapachado nos telemóveis,
computadores, tabletes, ou em qualquer outro aparelho de informática, as mais
diversas notícias. Por isso o meu empenho para que o blogue “Coisas que podem
acontecer” leve notícias fresquinhas que, para isso todos os dias escrevo um
texto, ou publico uma notícia sobre Freamunde ou sobre política.
Como disse há os detractores, mas para esses, o meu pensamento vai para
a rábula da “raposa e as uvas”. Sei que sou lido em vários pontos do Mundo,
desde a China, passando pelos países de Leste, a Rússia é um dos que mais
leitores tenho, Estados Unidos da América, Brasil, Alemanha, França, Itália,
Espanha, Angola, Canadá e até no Vietname, uma vez, por outra. Julgo que de Freamundenses
a labutar por estes países.
Disse um dia um Presidente dos Estados Unidos da América: antes de exigires sacrifícios da tua Pátria oferece o contributo que ela merece. E, assim é que devia ser. Houve pessoas que muito contribuíram para a ascensão de Freamunde.
Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdio se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Disse um dia um Presidente dos Estados Unidos da América: antes de exigires sacrifícios da tua Pátria oferece o contributo que ela merece. E, assim é que devia ser. Houve pessoas que muito contribuíram para a ascensão de Freamunde.
Conseguiram fazer de uma coutada, uma aldeia, depois uma vila e, hoje uma cidade, que em tempos primórdio se chamou Fredemundus. «(Frieden, Paz) (Munde, Protecção).» Mais tarde Freamunde. "Acarinhem-na. Ela vem dos pedregulhos e das lutas tribais, cansada do percurso e dos homens. Ela vem do tempo para vencer o Tempo."
Por tudo isto é que sou levado a dar sustento ao meu blogue. Para falar
de coisas banais e coisas mais sérias. Tenho plena convicção que para mais não
tenho jeito. Contudo faço o que acho útil para elevar o nome de Freamunde. Não
o quero fazer com mentiras mas também com brejeirices. Assim vou expondo os
meus pontos de vista. Se todos assim procedêssemos Freamunde estaria melhor.
Não havia as guerras internas e ninguém se intitulava “dono da quinta”.
Podem crer que enquanto o “Coisas que podem acontecer” existir é para
elevar Freamunde. Estes três anos foram difíceis e creio que outros mais
difíceis vêm.
Vou tentar resistir para levar aos muitos Freamundenses espalhados por Portugal e pelo Mundo a minha pequena contribuição.
Vou tentar resistir para levar aos muitos Freamundenses espalhados por Portugal e pelo Mundo a minha pequena contribuição.
Assim! Mais houvesse.
e escreves cada vez com mais técnica. viva a teimosia e o sopro das velas!:-)
ResponderEliminarMuitos parabéns, Manuel Pacheco!
ResponderEliminarParabéns pela persistência, Manuel. Vale bem a pena continuar por aqui.
ResponderEliminarParabéns, amigo. E Força!
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