Quem há quatro anos, ou seja, durante a vigência de Passos Coelho,
pensava que a realidade actual não podia acontecer, hoje deve estar admirado
como tudo aconteceu. De um País sombrio em dez meses passar para um País
soalheiro é obra! Tudo era tirado aos mais necessitados.
Não se olhava a meios para atingir fins. Foi preciso entrar a
Geringonça e um Presidente da República para pôr ordem no País. Antes era um
abandalhamento.
Foi preciso o Tribunal Constitucional intervir para o Governo não
julgar que o País era uma república das bananas. Mesmo assim o PSD e CDS não
aprendiam.
Cavaco Silva parecia um pau mandado. Estou em crer que Passos Coelho o
tinha na mão. Mas como disse tudo mudou. Hoje há alegria nas ruas.
Ainda ontem, dia cinco de Outubro, na Comemoração da Implantação da
República, viu-se como a rua correspondeu. O Presidente da República não evita
o povo como fazia Cavaco Silva. Pelo contrário aproxima-se dele.
O mesmo acontece com o Primeiro Ministro. Não evita o povo e não anda
com o Zé dos pontapés atrás. António Costa até usa o humor para com os
jornalistas. Não os teme ou foge como fazia Passos Coelho após os debates
quinzenais.
O Povo, esse, anda satisfeito da vida. Pudera. Bastaram os quatro anos
que andaram sisudos.
E o mais bonito é que o diabo não aparece. Há quem o espere como os
nossos antepassados esperaram por D. Sebastião.
Será que o diabo virá com a figura de D. Sebastião ou com a de Passos Coelho!
Sem comentários:
Enviar um comentário