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sexta-feira, 1 de março de 2013

Camilo Lourenço, não é camelo, não:


A crise que abateu sobre nós não foi má para todos. Há quem beneficie com ela e ainda goza com o zé-povinho. Os bancos e banqueiros tiveram lucros nunca vistos depois da crise. Os economistas que vão para as televisões comentarem a crise nunca tiveram um São Miguel igual. 
Vão a tudo que é sítio e cobram cachés elevadíssimos. Depois votam a culpa ao anterior governo porque sabem que dizer mal de José Sócrates é forma de ser convidado por outro canal ou mesmo um contracto milionário. Que o diga Marques Mendes. 
Camilo Lourenço para mim é o mais esperto de todos. Em tempos escreveu uma carta a um amigo dando conta do seu saneamento. Como as dores ensinam a parir Camilo Lourenço ainda foi a tempo de mudar de rumo. 
E assim começou a defender as medidas deste governo, que para mim e todos os portugueses, são trinta mil vezes piores que a de Sócrates. O ditado popular diz: quando não os podes vencer junta-te a eles. 
Foi o que fez Camilo Lourenço e a partir daí deixou de ser camelo. Mas entre ser camelo e subserviente prefiro ser camelo.

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